O que é a Aterosclerose
Neste resumo sobre aterosclerose, define-se como uma afecção das artérias de grande e médio porte caracterizada por lesões com aspecto de placas (ateroma – resposta inflamatório do endotélio, tecido proativo). Fatores de risco: história familiar de 1º grau, diabetes, hipertensão, tabaco, sedentarismo, obesidade, homens maiores que 45 anos, mulheres após menopausa, hipercolesteromia.
Resumo Fisiopatologia da Aterosclerose
O que é a Aterogênese
A aterogênese é um processo inflamatório e fibroproliferativo resultando acometimento ao endotélio. Ocorrem através da formação das estrias gordurosas e posteriormente placas fibrolipídicas. Os monócitos atravessam o endotélio e vão para camada íntima da parede do vaso e se diferenciam em macrófagos que então oxidam as lipoproteínas acumuladas, adquirindo aspecto coloidal se agregando em estrias.
Com o tempo estas aumentam e proliferam formando as placas maiores. Em torno de 15% do LDL atravessa a barreira endotelial – sendo usado para reconstruir a membrana que é remodelada e gasta. Posteriormente ele é capturado via receptores.
Como ocorre a formação da placa
Formação da placa: com o excesso de LDL a gordura se propaga da camada muscular para o endotélio, formando-se mais receptores de LDL, fazendo a migração de monócitos/macrófagos para a fagocitose, alterando assim o metabolismo da camada muscular lisa.
Originam-se as células espumosas (células de defesa+LDL) e em seu redor há um arcabouço fibrótico. O processo inflamatório libera citocina e fator de necrose tumoral os quais aumentam a migração de monócitos, aumentando as células espumosas. Estas células ficam pesadas e empurram o endotélio. Aumentando a pressão neste local , maior o risco da placa se romper.
Tipos de Placas formadas: estável e instável
Placa estável: rica em tecido fibrolipídico, textura rígida e grossa. A isquemia gerada é menos grave e uma fissura não abre com facilidade e há menos repercussão.
Placa instável: rica em gordura, fina e frágil, facilmente ulcerada. Fluxo bate, faz fissura e pode se abrir, ocorrendo então a migração plaquetária, formação de trombo com diminuição da luz do vaso e oclusão total – episódio isquêmico.
O que é a Cardiopatia isquêmica
A aterosclerose pode estar no ramo das coronárias, fazendo isquemia e provocando dor (angina). Sendo assim há um desequilíbrio entre aporte e consumo de oxigênio. Miócito requer oferta de oxigênio constante, transformando ATP para contração de actina e miosina e mediação de troponina.
Caso haja uma diminuição do fluxo coronariano, faltará substrato energético, sobrando íon H- hidrogênio que ligando-se ao ácido pirúvico forma o ácido láctico (liberado no sangue é irritante para terminações nervosas produzindo assim a dor – angina). Diante destas situações, há alterações mecânicas, bioquímicas e elétricas do coração.
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
