Neste resumo sobre pneumonia, define-se a patologia como uma infecção do parênquima pulmonar, sendo uma condição inflamatória em que os alvéolos são preenchidos com líquidos (exsudato inflamatório). A membrana pulmonar torna-se altamente porosa e há diminuição da razão ventilação/perfusão, com comprometimento da hematose.
As pessoas propensas a esta condição incluem os acamados, idosos, crianças, imunodeprimidos, fumantes, doentes crônicos pulmonares, desnutridos.Vale ressaltar alguns fatores condicionantes como o estilo de vida, profissão, estação do ano, exposição aos animais, comorbidades associadas, entre outros.
O desenvolvimento da pneumonia se dá pelas seguintes situações: aspiração de microorganismos da orofaringe, infecção por aerossóis infecciosos, disseminação hematogênica, penetração exógena ao tecido (ferimentos tórax, intubação). Outros fatores: diminuição do estado de consciência, aspiração, alterações esofagianas. Os microorganismos penetram nas vias aéreas superiores, passa pelos cílios de defesa da traqueia e invadem a via área baixa (estéril) chegando ao parênquima pulmonar.
A pneumonia se manifesta pois o macrófago, identificando o agressor via parede celular e quimiotaxia não consegue combatê-lo. Libera-se no tecido produtos celulares digeridos, disseminando para o sangue e via mediadores químicos é solicitado mais células de defesa. Prostaglandina ativa o hipotálamo (aumenta temperatura), resposta inflamatória com neutrófilos, aumenta a liberação de células imunológicas. Por diapedese o monócito adentra ao local e vira macrófago que faz a fagocitose.
Os sinais de inflamação se apresentam como dor (“pontada”), hiperemia (vasodilatação), dispnéia e ortopneia, aumento da tosse com muco purulento, edema (tecido alveolar com plasma – exsudato inflamatório) apresentando o infiltrado pulmonar. As complicação da doença incluem insuficiência respiratória aguda.
Febre, tosse purulenta, dor torácica, cefaleia, mialgia, fadiga, estertores crepitantes, taquipneia, taquicardia, hipoxemia, dispnéia.
Realização do exame físico, escarro, broncoscopia, hemocultura, Rx. O tratamento inclue o uso de antimicrobianos, antitérmicos, hidratação ( diminui a viscosidade do catarro), repouso, evitar fumo.
Proporcionar condições que não piorem o estado ventilatório, bem como não causar reinfecção, cuidar dos decúbitos, verificar sinais vitais e frequência respiratória.
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
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