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Uso de medicamentos e medicalização da vida

Uso de medicamentos e medicalização da vida

Uso de medicamentos e medicalização da vida

O Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, vinculado ao Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde publicou um documento intitulado de: “Uso de medicamentos e medicalização da vida: recomendações e estratégias”.

Este Comitê é formado por integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Anvisa, Ministério da Educação, Conselho Federal de Medicina, Conselho Federal de Farmácia, Conselho Federal de Odontologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde e de Secretarias Municipais de Saúde , Conselho Federal de Enfermagem, entre outros.

A publicação envolve as seguintes temáticas:

  •  medicalização da vida
  • uso de medicamentos por grupos em situação de vulnerabilidade
  • uso racional de antimicrobianos

Em relação a medicalização da vida, o documento sugere as seguintes ações:

  1. Elaborar diretrizes de desprescrição, conciliação e redução do uso de psicofármacos;
  2. Promover articulações intersetoriais necessárias para desmedicalizar o cuidado;
  3. Promover enfrentamento da cultura da medicalização da vida por meio de estratégias de comunicação.

Quanto ao uso de medicamentos por grupos em situação de vulnerabilidade, as estratégias envolvem:

  1. Identificar grupos em situação de vulnerabilidade que necessitam de ações específicas para o acesso e o uso racional de medicamentos.
  2. Promover assistência farmacêutica com equidade de forma participativa e integrada.
  3. Implementar ações de assistência farmacêutica de forma articulada e intersetorial.

No uso racional de antimicrobianos temos as seguintes recomendações:

  1. Orientar pacientes quanto ao uso racional de medicamentos antimicrobianos.
  2. Qualificar os processos de prescrição e desprescrição de antimicrobianos, e também a formação de profissionais.
  3. Promover a logística reversa eficiente e o descarte de medicamentos antimicrobianos.
  4. Realizar e fomentar ações de comunicação e conscientização sobre a resistência aos antimicrobianos.

Fonte: https://www.paho.org/bra

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