As intervenções cirúrgicas para fins estéticos, aumentam expressivamente a cada ano, e conseqüentemente a procura por cuidados especializados no pós-operatório. Segundo Borges (2010) a assistência pós-operatória, tem papel importante na promoção do conforto ao paciente, prevenindo e tratando intercorrências e as possíveis complicações tardias à cirurgia.
Hoje cirurgiões plásticos e especialistas em cuidados pós cirúrgicos, trabalham em conjunto de forma multiprofissional, para obter resultados estéticos mais satisfatórios, reduzindo as complicações no pós cirúrgico.
Devido ao trauma cirúrgico, sinais e sintomas comuns do processo de cicatrização são esperados. Em alguns casos, mesmo nas cirurgias mais simples, o paciente pode apresentar disfunções, que devem ser observadas e tratadas o mais brevemente possível para não comprometer o resultado da cirurgia. Por isso o acompanhamento cuidadoso se faz necessário.
As disfunções mais comuns são:
Identificando as alterações funcionais presentes, o profissional deve iniciar os tratamentos para controle e melhora do quadro. Tais complicações podem ser evitadas e amenizadas na sua grande maioria.
O tratamento no pós cirúrgico inicia, com uma avaliação física detalhada do paciente. Observa-se os sinais e sintomas presentes, qual tipo de cirurgia e tempo pós cirúrgico para traçar um plano de cuidado.
Durante a reabilitação do paciente, o profissional definirá qual terapêutica utilizar, de acordo com a necessidade do paciente, propondo a intervenção mais aplicável para o sucesso do tratamento.
No pós-operatório, pode ser utilizado, recursos manuais e tecnologia de eletroterapia iniciando no pós imediato ao tardio. De acordo coma a liberação médica pré-definida.
As Terapêuticas Manuais e de Eletroterapia Mais Utilizadas São:
O principal objetivo é promover e ajudar a cicatrização adequada dos tecidos, diminuir o surgimento de cicatrizes, fibroses e/ou aderências, aliviando dores, reduzindo edemas e hematomas.
É importante salientar que o tratamento realizado por uma equipe multidisciplinar, só tem a contribuir para o sucesso da cirurgia e o bem estar do paciente.
Referências:
1- Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
http://www2.cirurgiaplastica.org.br
2- Borges, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: Modalidade Terapêutica nas Disfunções Estéticas. 2º Edição São Paulo Editora Phorte, 2010
Enfermeira formada pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI. Especialista em Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas de Cirurgia Plástica e em Saúde Estética & Cosmiatria. Pós Graduada em Saúde Estética Facial e Corporal – UNIVALI e Técnologa em Estética – Instituto Fisiomar. Membro da SBEE: Sociedade Brasileira de Enfermagem Estética.
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