Diabetes é uma doença com prevalência alta na população, caracterizada por um transtorno metabólico provocando elevação de glicose no sangue (hiperglicemia) e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, por meio de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina (produzido no pâncreas). A função da insulina é permitir a entrada da glicose nas células, fundamental para seu funcionamento energético. Em relação à sua classificação, abordaremos apenas a diabetes do tipo 1 e 2.
Segundo o Ministério da Saúde, no caderno de atenção básica – Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica – diabetes, a consulta de rastreamento para a população-alvo definida pelo serviço de saúde deve ser realizada pelo enfermeiro da unidade de saúde, encaminhando para o médico em um segundo momento, a fim de confirmar o diagnóstico dos casos suspeitos. O público-alvo para o rastreamento do DM inclui:
OU
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Os sinais e sintomas característicos que levantam a suspeita são os “quatro P’s”: poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso. Outras manifestações incluem: fadiga, fraqueza, visão turva, prurido cutâneo, neuropatia periférica, infecções recorrentes, retinopatia diabética, proteinúria.
Em relação ao diagnósitico, existem 4 tipos de exames que podem ser utilizados: glicemia casual, glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75g em duas horas (TTG) e, em alguns casos, hemoglobina glicada (HbA1c). Segundo o caderno de atenção básica citado anteriormente, a glicemia em jejum é considerada alterada quando encontra-se entre 110 e 126 mg/dl e diabetes mellitus igual ou maior que 126 mg/dl.
As condutas não medicamentosas incluem a adoção de medidas saudáveis de vida, como alimentação balanceada e a prática de atividades físicas. Em relação ao tratamento medicamento, temos os antidiabéticos orais (metformina, glibenclamida, entre outros) e a insulinoterapia (exemplo da insulina regular de ação rápida e NPH de ação intermediária).
A via de administração usual da insulina é a via subcutânea, pode ser realizada nos braços, abdômen, coxas e nádegas, realizando rodízio nas aplicações para evitar a lipodistrofia. Os cuidados com a insulina inclui mantê-la sob refrigeração, evitar exposição a luz solar e calor excessivo.
Referências:
Ministério da Saúde: Caderno de Atenção Básica nº 36 – Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica – diabetes.
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
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