A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg).
Esta condição associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares, podendo ser agravada pela presença de outros fatores de risco.
Os fatores de risco incluem: idade, sexo e etnia, excesso de peso, obesidade, ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo e fatores socioeconômicos.
Segundo o Caderno de Atenção Básica nº37 – Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica – Hipertensão Arterial Sistêmica, o rastreamento deve ser feito em todo adulto com 18 anos ou mais de idade, quando vier à Unidade Básica de Saúde para consulta, procedimentos, entre outros, e não tiver registro no prontuário de ao menos uma verificação da PA nos últimos 2 anos, deverá tê-la verificada e registrada.
De acordo com a média dos dois valores pressóricos obtidos, a PA deverá ser novamente verificada:
Inicialmente, explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos. Deve-se verificar se o paciente está com a bexiga cheia; se praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos, se ingeriu bebidas alcoólicas, consumiu café ou fumou nos 30 minutos anteriores. Em relação ao procedimento:
Em relação ao tamanho, a largura deve ser de pelo menos 40% do comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio) e o comprimento, de pelo menos 80% de sua circunferência. Recomendam-se 6 tamanhos de manguitos para as UBS que atendem crianças e adultos:
Fonte: Caderno de Atenção Básica nº 37 – Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica – Hipertensão Arterial Sistêmica
De acordo com os Arquivos Brasileiros de Cardiologia, em sua publicação da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, a classificação da pressão é definida:
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia -Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2016
Referências: Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº37 – Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica – Hipertensão Arterial Sistêmica e Arquivos Brasileiros de Cardiologia -Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2016
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
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