A Organização Mundial da Saúde divulgou alguns dados preliminares de 2019 sobre os casos de sarampo no mundo.
Os dados epidemiológicos apresentados são preocupantes: os casos cresceram 300% nos primeiros três meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. Há países enfrentando surtos e outros enfrentando uma baixa cobertura vacinal na população.
As estimativas divulgadas incluem ainda um crescimento de casos em torno de 700% na região africana, 60% nas Américas, 300% na região europeia e 40% de aumento no Sudeste Asiático e no Pacífico Ocidental.
As manifestações clínicas caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculo-papular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos na mucosa bucal, antecedendo o exantema). A transmissão se dá de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Vale ressaltar que segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica, também tem sido descrito o contágio por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas. O período de transmissão inicia-se em torno de 4 a 6 dias antes do exantema e dura até 4 dias após seu aparecimento.
Fonte: https://www.paho.org/bra/
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
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