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Introdução à Educação Permanente em Saúde

Educação permanente em saúde

O que é a Educação Permanente em Saúde

No Brasil, o Ministério da Saúde considera que no processo de Educação Permanente em Saúde, o aprender e o ensinar devem se incorporar ao cotidiano das organizações, tendo como objetivos a transformação das práticas profissionais, sendo estruturadas a partir da problematização do processo de trabalho. Desta forma, a Educação Permanente é considerada como um universo amplo, com formação pautada na integralidade do ser humano baseada no referencial problematizador e com premissas na atualização cotidiana das práticas.

 

O papel da Enfermagem na Educação Permanente em Saúde

A Enfermagem tem um papel central na realização de ações de Educação Permanente em Saúde, pois o enfermeiro é o principal articulador dos diferentes setores do hospital. Entretanto, essa prática necessita de abordagem multiprofissional como forma de se tornar mais efetiva sob os diferentes olhares.

De acordo com o Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta o exercício da Enfermagem, especifica-se claramente que ao Enfermeiro incumbe, como integrante da equipe de saúde, a “participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada

Partindo do pressuposto desta aprendizagem significativa, sua essência envolve a integralidade, abrangência e não fragmentação. Em síntese, a problematização defende que o ato educativo deve estar alicerçado no respeito, na conquista da autonomia e no diálogo; é sempre um ato de recriação, de ressignificação de significados.

Vale ressaltar que a Educação Permanente em Saúde é necessária para o desenvolvimento do indivíduo e para viabilizar uma assistência de qualidade, requerendo aos profissionais de enfermagem ações com conhecimento, habilidade e competência, com o objetivo de atender às expectativas dos pacientes e alcançar a almejada qualidade assistencial.

Os profissionais que se comprometem com a Educação Permanente em Saúde contribuem agregando qualidade na prestação dos serviços, para a resolutividade, satisfação dos usuários, estimulando a autonomia e o autocuidado, pois esta otimiza a atualização de conhecimentos, como forma de crescimento pessoal, de qualificação, auxiliando na prevenção e correção de erros e mudanças de atitudes

Diante do exposto, o enfermeiro deve ter a visibilidade de identificação das potencialidades e fragilidades da educação em sua equipe/instituição, viabilizando assim a reflexão e as mudanças necessárias que devem fundamentar o trabalho na saúde.

Referências:

COREN SC. Conselho Regional de Enfermagem Santa Catarina. Cadernos de Enfermagem: Consolidação da Legislação e Ética Profissional.

LAVICH, C. R. P. Atuação dos enfermeiros do Núcleo de Educação Permanente em Enfermagem em um hospital de ensino. Dissertação de Mestrado.

NEVES, G. B. C; et al. Opinião dos Enfermeiros sobre Educação Permanente em um hospital público. Revista de Enfermagem UFPE.

PAULINO, V. C. P.; SOUZA, P. R.; BORGES, C. J. Contribuições da Educação Permanente em serviço no contexto da estratégia de saúde da família. Revista Itinerarius Reflectionis.

SILVA, C. M.T.; VASCONCELOS G. B.; FILHO, S. A. M.. Educação permanente em saúde: fatores que limitam a participação dos trabalhadores. Escola de administração.

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