Estes animais são aqueles que produzem/modificam venenos e possuem algum aparato para injetá-lo na sua presa/predador. Os principais animais peçonhentos que causam acidentes são espécies de serpentes, de escorpiões, de aranhas, de lepidópteros (mariposas), de himenópteros (abelhas, formigas e vespas), de coleópteros (besouros), de quilópodes (lacraias), de cnidários (águas-vivas e caravelas), entre outros.
Caracteriza-se por envenenamento causado pela inoculação de toxinas pelas presas de serpentes. Os principais eventos são divididos nas seguintes classes:
O tratamento, segundo o guia de Vigilância em Saúde, é feito com a aplicação do antiveneno (soro) específico para cada tipo de acidente, de acordo com a gravidade do envenenamento.
O araneísmo é o envenenamento causado pela inoculação de toxinas, via quelíceras de aranhas. Os principais eventos são divididos nas seguintes classes:
O escorpionismo é o envenenamento causado pela inoculação de toxinas, por intermédio do ferrão de escorpiões, encontrados em áreas secas, biotas úmidos, áreas costeiras e regiões urbanas. No domicílio, podem se esconder em armários, calçados ou sob peças de roupas deixadas no chão. O hábito dos escorpiões são noturnos, sendo as principais especies do gênero Tityus:
É importante ressaltar que tempo entre o acidente com o escorpião e o início de manifestações sistêmicas graves é relativamente mais curto do que nos acidentes ofídicos.
Ocorre o envenenamento pela penetração de cerdas de lagartas (larvas de lepidópteros) na pele,com a inoculação de toxinas que podem determinar alterações locais e manifestações sistêmicas. As principais famílias são a Megalopygidae (lagartas cabeludas) e a Saturniidae ( destaque para gênero Lonomia que é único, até o momento, responsável por manifestações sistêmicas caracterizadas por quadros hemorrágicos).
Para fins de notificação, os casos confirmados são os pacientes com evidências clínicas de envenenamento, específicas para cada tipo de animal, independentemente do animal causador do acidente ter sido identificado ou não.
Na ficha de investigação, os dados necessários que devem ser levantados incluem o tempo decorrido da picada até o atendimento, o local da picada, manifestações locais e sistêmicas, tempo de coagulação, tipo de acidente (serpente, aranha, escorpião, abelha, lagarta, outros…) e sua classificação, necessidade de soroterapia e quantidade de soros, evolução do caso, entre outras informações complementares.
Manifestações clínicas, classificação e soroterapia
Segue abaixo um resumo contido na ficha de investigação do SINAN:
Referências: Ministério da Saúde – Guia de Vigilância em Saúde 2017.
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
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Legal o artigo Rafa. Show!