As escalas são importantes instrumentos de saúde utilizados para avaliação de pacientes, em diversos aspectos, podendo estar relacionadas à qualidade e segurança do paciente.
A seguir, um resumo de algumas escalas de avaliação de pacientes utilizadas pelos profissionais:
Esta escala avalia o grau de risco do paciente no desenvolvimento de úlceras por pressão, possibilitando a adoção de medidas preventivas. A avaliação possui seis parâmetros, sendo:
Os cinco primeiros parâmetros possuem pontuação de 1 a 4 e a fricção e cisalhamento com pontuação até 3. O escore total obtido classifica o paciente com risco baixo, moderado ou elevado para desenvolvimento de úlceras. Quanto menor o escore, maior o risco.
Esta escala avalia o risco de queda do paciente. A avaliação possui seis prerrogativas, com opções de respostas e pontuação relacionada. Quanto maior o escore, maior o risco de queda:
Esta escala avalia o nível de sedação, com a numeração de 1 a 6 para graduar a ansiedade e/ou agitação:
Avalia o nível de sedação e agitação de forma mais detalhada, onde é atribuído um score de -5 a +4. A pontuação zero se refere ao paciente alerta, sem aparente agitação ou sedação. Abaixo deste número significa que o paciente possui algum grau de sedação. Níveis maiores do que zero significam que o paciente apresenta algum grau de agitação.
Esta avaliação diária caracteriza os registros de pontuação da extensão e gravidade das disfunções orgânicas. Estudos mostraram forte associação de altos valores no SOFA e altas taxas de mortalidade em grupos de pacientes nas UTIs. Sendo assim, a metodologia atribui pontos entre 0 e 4 a cada um dos sistemas: cardiovascular, respiratório, hepático, hematológico, neurológico e renal.
Esta escala de coma avalia o nível de consciência através de três parâmetros: abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora:
Abertura dos olhos e resposta do paciente:
Melhor resposta verbal e resposta do paciente:
Melhor resposta motora e resposta do paciente:
É importante resslatar que pode-se marcar NT – não testado- na pontuação caso não seja possível obter resposta do paciente por conta de alguma limitação ou fatores que possam interferir. Os locais para estimulação física incluem as extremidades dos dedos, pinçamento no músculo trapézio por exemplo.
É uma pontuação de avaliação de gravidade de doença e prognóstico em pacientes em terapia intensiva, logo após sua admissão, considerando 12 fatores clínicos, fisiológicos e laboratoriais, idade e doenças crônicas.
Para conhecer outras escalas, clique aqui.
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
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Adorei, no meu curso não foi passado sobre escalar e agora que temos que usar na prática ajudou muito S2!
Atualizar Escala de Glasgow
Maravilhoso, muito didático.