O que são indicadores de saúde?
Os indicadores de saúde são medidas informativas representadas através de proporções, índices, coeficientes ou taxas, os quais são utilizadas para descrever, analisar ou relacionar determinantes e ao estado de saúde de uma determinada população. Podemos também realizar uma avaliação em relação a metas, objetivos, causas e tendências dos indicadores, colaborando assim para o planejamento e gerenciamento em saúde.
Sendo assim, o uso de indicadores para a análise do desempenho institucional são ferramentas para o desenvolvimento de uma gestão eficiente e comprometida com seus resultados pois atuam no auxílio à tomada de decisões e contemplam importantes itens relacionados ao desempenho dos recursos humanos que executam a assistência ao paciente. Para cada indicador é essencial definir uma meta anual, bem como, observa-los mensalmente. É importante ressaltar que nos sistemas de informações de saúde é possível verificar alguns indicadores gerados em razão a uma medida de atividade específica
Construindo e interpretando um indicador de saúde
Primeiramente devemos descrever o nome do indicador, sua fórmula de cálculo (denominador e numerador), tipo do indicador (taxa, índice, percentual, número absoluto, razão simples entre outros), a fonte de informação que o dado será obtido, a metodologia (retrospectivo, prospectivo, transversal), a amostra, o responsável pelo indicador, a frequência de obtenção no período determinado e o objetivo ou meta a ser alcançado. Na saúde pública, os indicadores são classificados em demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade e fatores de risco, recursos e cobertura. A partir destas definições, podemos sintetizar o escopo dos indicadores em:
- Conceituação
- Interpretação
- Uso e limitações
- Fonte de dados
- Método de cálculo
Principais indicadores hospitalares
Podemos mensurar diversos indicadores na área hospitalar. Listaremos alguns dos principais gerais e relacionados á segurança do paciente:
- Taxa de ocupação hospitalar
- Tempo médio de permanência
- Taxa de mortalidade institucional
- Taxa de reinternação
- Média de permanência em setores (clínicas, UTI)
- Relação enfermeiro/leito
- Absenteísmo e turnover
- Incidência de queda do leito
- Incidência de lesões de pele por pressão
- Incidência de erros de medicação
- Taxa de infecção hospitalar
- Taxa de higienização das mãos
- Densidade de incidência de infecções (sítio cirúrgico, corrente sanguínea, trato urinário, pneumonia)
- Número de notificações de eventos adversos
Referências:
EMÍDIO, L.F. et al. Gestão de qualidade dos processos assistenciais e acreditação hospitalar. Universidade Católica de Brasília.
MEDRONHO, Roberto A; et al. Epidemiologia.
SOUZA, D.L. Planejamento Estratégico em Organizações Públicas: planejamento de longo prazo em organizações públicas com a utilização do Balanced Scorecard e de cenários prospectivos.
Enfermeira, Mestre em Educação e Docente de Enfermagem. Possui especialização em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar e experiência nos temas: CCIH, Gestão da Qualidade, Epidemiologia, Educação Permanente em Saúde e Segurança do Paciente.
Emfermeira, Mestre em Saude publica, com especializacao em Metodologias de ensino de Enfermagem.
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